Eis a revelação de um domínio praticamente desconhecido em Portugal, o da literatura belga de expressão neerlandesa, de que Johan Daisne é um dos mais notáveis representantes. “Sim, pensando bem, houve sempre qualquer coisa”, são as primeiras palavras desta confissão insólita e alucinante. Com efeito, entre nós e a vida interpõe-se sempre qualquer coisa. Melhor do que nenhum outro no-lo faz sentir o protagonista deste romance, irmão dos heróis de Kafka.
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