Releitura contemporânea do mito de Édipo, transposto para o bairro histórico de Alfama em Lisboa. A obra, com capa e maquetas de Otelo Azinhais, reinventa a tragédia clássica num contexto português moderno.
É uma peça em três atos que explora os conflitos internos e as tensões familiares através de António, um marinheiro que se vê confrontado com os mesmos dilemas de destino e identidade do mítico Édipo. Santareno utiliza o simbolismo e a tragédia para criar uma reflexão sobre o livre-arbítrio, a culpa e a fatalidade.
Publicada em 1966, a peça é uma poderosa crítica social e um estudo profundo das emoções humanas, revelando a maestria do autor em retratar a complexidade das relações familiares e pessoais.
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